Em entrevista Padilla diz que é a favor da legalização das drogas.
O cineasta José Padilha, diretor do filme "Tropa de Elite" e do documentário "Ônibus 174", afirmou nesta terça-feira, em sabatina promovida pela Folha ser a favor da legalização das drogas no país em um "mundo ideal". "Num mundo ideal, sou a favor da legalização das drogas e de tratamento dos usuários como questão de saúde pública", disse o diretor. Questionado, ele disse que não fuma maconha, mas admitiu já ter fumado.
Para exemplificar sua posição quanto à legalização, Padilha citou o cigarro. "O Estado não diz que você não pode fumar. Mas as campanhas combatem o cigarro, os impostos são elevados e o consumo, sem a proibição, caiu. A política com relação às drogas deveriam ser nesse sentido. A cocaína já foi vendida na farmácia", disse o diretor.
A polêmica levantada pelo filme, sobre o financiamento do tráfico por jovens da classe média, Padilha justifica com sua "veia" de documentarista. Para ele, o filme retrata o que acontece no Rio.
"O filme mostra a ótica da polícia, e a ótica deles é essa. Quem consome maconha e cocaína no Rio escolhe comprar de grupos armados que dominam populações carentes. Em São Paulo também acredito que seja assim", afirmou Padilha.
Armas
O filme de Padilha também mostra como as armas vão parar nas mãos de traficantes --pela polícia, segundo o diretor. Para justificar o que mostrou no filme, Padilha explicou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) tem uma regra que diz que, para cada morto, tem de ser apreendido um fuzil.
"Um comandante do Bope me contou que certa vez foram mortos 12 traficantes e apresentados 12 fuzis. Ele foi questionado por repórter, como ele explicaria as mortes sendo que havia três fuzis somente no batalhão 'convencional', contou Padilha. Segundo o diretor, o comandante do Bope foi ao batalhão 'convencional'" e deu voz de prisão ao comandante local. "As armas foram aparecendo depois", disse o cineasta.
Para exemplificar sua posição quanto à legalização, Padilha citou o cigarro. "O Estado não diz que você não pode fumar. Mas as campanhas combatem o cigarro, os impostos são elevados e o consumo, sem a proibição, caiu. A política com relação às drogas deveriam ser nesse sentido. A cocaína já foi vendida na farmácia", disse o diretor.
A polêmica levantada pelo filme, sobre o financiamento do tráfico por jovens da classe média, Padilha justifica com sua "veia" de documentarista. Para ele, o filme retrata o que acontece no Rio.
"O filme mostra a ótica da polícia, e a ótica deles é essa. Quem consome maconha e cocaína no Rio escolhe comprar de grupos armados que dominam populações carentes. Em São Paulo também acredito que seja assim", afirmou Padilha.
Armas
O filme de Padilha também mostra como as armas vão parar nas mãos de traficantes --pela polícia, segundo o diretor. Para justificar o que mostrou no filme, Padilha explicou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) tem uma regra que diz que, para cada morto, tem de ser apreendido um fuzil.
"Um comandante do Bope me contou que certa vez foram mortos 12 traficantes e apresentados 12 fuzis. Ele foi questionado por repórter, como ele explicaria as mortes sendo que havia três fuzis somente no batalhão 'convencional', contou Padilha. Segundo o diretor, o comandante do Bope foi ao batalhão 'convencional'" e deu voz de prisão ao comandante local. "As armas foram aparecendo depois", disse o cineasta.
Fonte folha on-line
Moral da história:
Essa vou deixar para vcs comentarem. Fiquem a vontade!
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