domingo, 28 de outubro de 2007

História antiga e pensamento novo.


Fibras nas caravelas - Originária da Ásia, de folhas alongadas e recortadas, a Cannabis sativa pode atingir 3 metros de altura. Seu caule fornecia uma fibra natural bastante resistente, o cânhamo, usado nas velas das embarcações portuguesas que chegaram a Salvador em 1500. Algumas décadas mais tarde chegariam as sementes de cânhamo, escondidas nas bonecas de pano amarradas nas pontas das tangas dos escravos negros.
No início do século passado, o cânhamo deixou de ser usado à medida que suas equivalentes sintéticas começaram a ser produzidas. Mais tarde criou-se uma associação totalmente equivocada entre o hábito de fumar as folhas e as flores dessa planta com as classes de mais baixa renda da população e com a loucura(esclerose). Essas relações hoje são vistas com restrições por pesquisadores como Franjo Grotnhermen, do Instituto Nova, da Alemanha, que demonstra quão inconsistentes elas são em um artigo publicado na edição de 15 de maio deste ano da revista médica Lancet.
A imagem negativa da planta que se tornou um ícone da rebeldia começou a se desfazer há cerca de 40 anos com a identificação da estrutura química de seus componentes e a descoberta de como poderiam funcionar no organismo. As pesquisas sobre os efeitos da planta começou a ganhar legitimidade principalmente com a descoberta das moléculas da superfície das células nervosas, chamadas receptores CB1 e CB2, às quais o THC se ligaria. Surgiu então uma pergunta torturante: o sistema nervoso teria um mecanismo natural para lidar com o THC? A dúvida só se desfez quando Raphael Mechoulam, da Universidade de Jerusalém, em Israel, isolou uma molécula muito semelhante ao princípio ativo da maconha, que ganhou o nome de anandamida – em sânscrito, “ananda” significa bem-aventurança. Seria apenas o primeiro dos endocanabinóides, mensageiros químicos produzidos quando as células nervosas são estimuladas e consumidos em poucos segundos. Texto baseado em informações do livro Cannabis sativa L. e substâncias canabinóides em medicina, editado pelo Cebrid.

Moral da história:
Se produzimos essa mesma substância no cerebro, e mesmo que seja consumida em alguns segundos sabemos que a mente tem sim um mecanismo pronto para lidar com o princípio ativo da planta porém o cerebro o prduz em pouuíssima quantidade, ou seja, temos uma fechadura que nao tem a sua chave!
A chave que talvez necessitemos para construir um mundo menos sofrido e desigual, porque quando um ser humano está sobre o efeito do thc e seus cdb´s ele consegue ver o mundo de uma maneira mais humana e solidária!
Até finais da década de 20 a cannábis era vendida nas antigas vendas já enrrolada como cigarro e com o nome de cigarros índios.E com a nova lei de intorpecentes na época foi proibida em 1929
Quem proibiu? Porque proibiu? Mas esses caras que resolveram proibir viviam no Brasil de 192o meu amigo! E nós já chegamos no ano 2000 entenderam? Temos o direito de querer legalização agora, como eles tiveram o direito de querer proibir em 1929.
Mas essa tal "desproibição" que tanto queremos só acontecerá se fizermos da palavra UNIÃO a nossa bandeira e escudo!
Pense bem...

Um comentário:

[+] Programas e Ferramentas [+] disse...

aew UNIÃO gostei
o Mundo precissa se atulizar !
temos direito !
será que não existi um modo ?
vamos fazer uma Bandeira de UNIÃO p/ Legalizar a Cannabis Vamos levar isso aoo planalto !
vamos mostrar que a planta não faz algum mal !
que isso foi coisa criada pela a burguesia e que hojê em dia a sociedade discrimina como se fosse droga que fizesse algum mal ? MAL ?
e o Cigarro e as bebidas de alta dose de Alcool o que faz mais mal?
Acho que o Brasil poderia começar a refletir isso
se tivesse um meio de Lutamos para a Legalização nos também precisamos nos informar para que um dia Nosso planeta fique limpo de poluição(Como disse Cannabis ajuda contra efeito estufa) e varios bem que a Cannabis faz mas aê vamos lutar por que se a gente forma uma bandeira pra revolução da Cannabis revolucionarios é o que não vai falta ;)